Economia
Lula se reúne com Haddad, Lupi e Marinho para discutir consignado do INSS
Ainda nesta terça, às 14h, Carlos Lupi se reúne com integrantes do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) sobre o tema
CNN BRASIL / DANILO MOLITERNO
Após Casa Civil negar que haveria reunião nesta terça-feira (28) sobre a taxa de juros para o crédito consignado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) encontrou os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, da Previdência, Carlos Lupi, e do Trabalho, Luiz Marinho, para tratar do tema.
Também marcam presença na reunião os secretários-executivos Gabriel Galípolo, da Fazenda, e da Casa Civil, Miriam Belchior.
Ainda nesta terça, às 14h, Carlos Lupi se reúne com integrantes do Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) para discutir a taxa.
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Na semana passada, diante da interrupção da oferta da modalidade de crédito por instituições bancárias privadas e públicas, o governo federal decidiu elevar o percentual, cujo teto havia sido reduzido de 2,14% para 1,70% ao mês.
Em 13 de março, o Conselho Nacional da Previdência Social aprovou a redução do teto da taxa de juros de 2,14% para 1,70% ao ano. A mudança representou uma diminuição de 0,44 ponto percentual.
O novo valor, no entanto, foi considerado inviável por bancos públicos e privados, que suspenderam a modalidade do crédito, criando um mal-estar entre os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Previdência, Carlos Lupi.
Na tentativa de evitar o desgaste de uma suspensão completa, o governo federal estuda a viabilidade de um meio termo para o teto de juros relativo ao empréstimo consignado.
Para se chegar a um percentual de meio termo as equipe política e econômica discutiram na última semana com as instituições financeiras.
O crédito consignado é uma modalidade de crédito com desconto na folha de pagamento. Hoje o sistema financeiro tem cerca de 17 milhões de pessoas com contratos ativos de empréstimo consignado em relação ao INSS. Todos os meses são realizados quase um milhão de contratos de consignados.
Os contratos ativos totalizam mais de R$ 350 bilhões. Os novos teto e piso dos juros, se efetivamente aprovados, valem apenas para os futuros contratos.