Coronel Sapucaia
Sindicato ameaça entrar em greve na próxima semana, caso pagamento não saia
Assembleia que definirá os próximos passos será realizada na segunda-feira
KETLEN GOMES / CAMPO GRANDE NEWS
A paralisação do transporte coletivo em Campo Grande na manhã desta quarta-feira (22), que durou cerca de duas horas, pode ser apenas o início de uma greve. O STTCU (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano de Campo Grande) afirma que o Consórcio Guaicurus não procurou a entidade para um novo acordo e que, se o adiantamento salarial não for pago até segunda-feira (27), uma greve geral será votada.
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A paralisação do transporte coletivo em Campo Grande, que durou duas horas na manhã desta quarta-feira (22), pode evoluir para uma greve geral. O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo e Urbano afirma que, sem o pagamento do adiantamento salarial até segunda-feira (27), a categoria votará pela greve. O Consórcio Guaicurus alega que o atraso nos pagamentos deve-se à falta de repasse das gratuidades do passe estudantil pelo Governo do Estado, totalizando R$ 9,5 milhões em quatro meses. O Estado, por sua vez, nega a informação. Uma assembleia decisiva está marcada para segunda-feira, às 9h.
A assembleia que vai definir o futuro da categoria está marcada para segunda-feira, às 9h, na sede do sindicato. Segundo o presidente do STTCU, Demétrio Freitas, a situação permanece a mesma desde o recebimento do ofício do consórcio informando que não havia recursos para o pagamento do adiantamento.
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“Hoje a gente teve um protesto pra pressionar o pagamento. Se não sair até segunda-feira, vai ter assembleia. Foi o dia mais complicado, com a paralisação, mas continua tudo igual desde quando recebemos o primeiro ofício dizendo que eles não tinham condições de pagar', afirmou.
O movimento desta quarta-feira foi motivado pelo atraso de dois dias no pagamento do adiantamento salarial dos motoristas. Segundo Demétrio, houve uma reunião com representantes do consórcio na terça-feira (21), ainda com um dia de atraso, mas, mesmo assim, o sindicato anunciou aos motoristas apenas nesta quarta-feira que paralisaria os serviços entre 5h30 e 7h.
“É a primeira vez que acontece esse atraso. Infelizmente, quase no fim do ano, tivemos esse desgosto', disse o sindicalista.
O Consórcio Guaicurus informou, em nota, que o atraso se deve à falta de recursos provocada pelo não repasse das gratuidades do passe estudantil, em atraso há cerca de quatro meses, somando R$ 9,5 milhões. A empresa atribui o problema à ausência de pagamento por parte do Governo do Estado, que, por sua vez, nega a informação.
A reportagem procurou o Consórcio Guaicurus e seus representantes para confirmar se houve contato com o sindicato, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.
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